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Ídolo do Ceará, Mota comenta sobre situações que vivenciou no Vovô

Mota é um dos atacantes que está na história como um dos ídolos do Ceará. Conhecido pelo seu amor ao clube, era torcedor de arquibancada antes de ser jogador do Alvinegro. E em entrevista à Web Rádio Vozão, o ex-jogador fez revelações que deixam claro o seu amor pelo Vovô.

Uma delas se remete à 2009, ano em que o Ceará conseguiu o acesso para a Série A. Segundo o ex-atacante, o então treinador PC Gusmão quis contrata-lo porque o novo reforço seria Mota ou Luis Carlos, jogador que atuou tanto pelo Alvinegro quanto por Fortaleza, mas que, quando jogou pelo segundo, acabou pisando em uma bandeira do Vovô.

“Tinha contrato na Coréia, me lesionei e voltei para tratar aqui em Fortaleza. Conversei com o presidente na época, o Evandro Leitão, para me tratar aqui no Ceará. E aí fui conhecendo todo mundo. Até que o PC Gusmão chegou e foi lá em casa, falando que foi lá para me contratar. Até dei risada, tava com o pé operado. E ele falou ‘é sério, Mota, com esse elenco aí, a gente sobe, precisamos de você, porque se você não vier, os caras querem trazer o Luis Carlos’. E eu disse ‘aquele que pisou na bandeira do Ceará? Depende de mim? Então, eu vou. Esse cara não merece vestir a camisa do Ceará’. E aí eles esperaram eu retornar (da lesão), um mês e meio mais ou menos”, revela o ídolo alvinegro.

Outra história envolve o período em que a agremiação estava na Série A e acabou caindo em 2011. Mota diz que tentou ser liberado pelo Pohang Steelers da Coréia do Sul no meio daquele ano para “ajudar o Ceará”, mas revela que o time não deixou. Ao final do contrato, que acabaria em 2011, a agremiação sul-coreana tentou renovar por três anos, mas o desejo do cearense era voltar ao seu time do coração.

“Antes de acabar o meu contrato, colocaram um de três anos na mesa para eu assinar. Mas eu preferi voltar para o Ceará (em 2012). Falei pro presidente me anunciar para 2012, para aliviar a barra do time depois da queda. Briguei lá em casa, pessoal reclamando. Aí joguei em 2012, o ano não foi bom pro time, mas para mim foi. Chegou no fim do ano, meu empresário apareceu com muitas propostas e eu perguntei ‘cadê a do Ceará?’. E aí liguei para o pessoal do Ceará, e eles disseram que só podiam me pagar o que estavam pagando. E eu fiquei, pô. Não era pelo dinheiro. Não me arrependo de nada”, declarou Mota.

Além dessas histórias, o ídolo do Vovô falou sobre período no Cruzeiro, sobre grandes nomes que passaram pelo Ceará e outros assuntos. O torcedor que quiser ouvir a entrevista, está disponível no Spotify do Vozão Podcast.

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